terça-feira, 27 de agosto de 2013

PEDAGOGIA EM FOCO





A PRÁTICA DO EDUCADOR SOCIAL  COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RUA

A abordagem que se encontra neste artigo é no mínimo peculiar aos educadores sociais.

O advento da Constituição de 1988 possibilitou que os brasileiros se tornassem cidadãos com direitos e deveres escritos em lei, mas o fato de estarem no papel não garantiu que fossem efetivados realmente, o que dentre outros efeitos nefastos, aumentou ao longo dos anos a população pobre e miserável do Brasil e em conseqüência o número de crianças e adolescentes que abandonam seus lares para viverem nas ruas das grandes cidades.
Na interação cotidiana construída entre educador social e criança e adolescente em situação de rua se estabelece à vivência/promoção de uma rede de conhecimentos, valores e princípios que propiciam momentos singulares no processo de reintegração e ressocialização da população infanto-juvenil.
Portanto, a atuação do Educador Social de rua se dá num contexto de acirramento da questão social com o crescimento da pobreza, da marginalidade e da violência buscando fundamentalmente a construção de um projeto histórico, no qual crianças e adolescentes podem sonhar e desejar uma nova vida e a conseqüente saída da rua.
Os educadores sociais, embasados na pedagogia social realizam abordagens junto às crianças e adolescentes que na maioria das vezes apresentam vínculos familiares rompidos e/ou fragilizados (socialmente, emocionalmente, espiritualmente e financeiramente).
2 EDUCAÇÃO BANCÁRIA X EDUCAÇÃO PROBLEMATIZADORA
A atuação do educador social de rua sobre a realidade de vida dos meninos e meninas de rua se externa através de ações educativas, que podem ser diferenciadas de acordo com a maneira pela qual se realizam. Neste processo se destacam duas concepções opostas de educação, caracterizadas a partir da relação entre educação e o processo de humanização descrita por Freire citado por Gadotti (1989):
Na concepção bancária (burguesa), o educador é o que sabe e os educandos, os que não sabem;
o educador é o que pensa e os educandos, os pensados;
o educador é o que diz a palavra e os educandos, os que escutam docilmente;
o educador é o que opta e prescreve sua opção e os educandos, os que seguem a prescrição;
o educador escolhe o conteúdo programático e os educandos jamais são ouvidos nessa escolha e se acomodam a ela;
o educador identifica a autoridade funcional que lhe compete, com a autoridade do saber, que se antagoniza com a liberdade dos educandos, pois os educandos devem se adaptar as determinações do educador;
e, finalmente o educador é sujeito do processo, enquanto os educandos são meros objetos. (FREIRE apud GADOTTI, 1989, p.9)
Nesta concepção o educando é concebido como ser passivo do processo de educação, destituído de qualquer saber, dependente do conhecimento transmitido pelo educador. A educação torna-se ato de depositar onde os educandos são recipientes e o “saber” uma doação do educador. Neste caso valoriza-se mais a sonoridade da palavra do que a sua força transformadora.
Na concepção bancária, o educador se põe à frente dos educandos por meio de uma postura vertical. Assim, tem por finalidade manter a divisão entre os que sabem e os que não sabem, entre opressores e oprimidos, contribuindo para a manutenção dos valores da sociedade opressora. “[...] Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los [...]” (FREIRE, 1987, p. 58). A cultura do silêncio e as contradições existentes são aspectos desta perspectiva na qual todos os homens acabam arquivados, pois o educando nesse modelo de educação abandona a crítica, a reinvenção, a busca inquietante, desafiante, o construir e o desconstruir da sua realidade. Tal rigidez impossibilita o conhecimento como uma conseqüência da busca.
A concepção bancária é um artifício em poder dos dominantes, pois sua intenção é transformar a mente dos educandos e não a situação que os aflige. Isso se manifesta nos direitos que se tornam favores e na busca por ajustá-los a sociedade perfeita, mudando sua consciência e tornando-os sociáveis.
A visão populista que dirige o Brasil há algum tempo faz com que os homens sejam enxergados como votos. Um homem é igual a um voto. Dessa forma difunde-se como senso comum que pelo fato de votarem, todos os homens são cidadãos.
Para Freire (2005)
[...] e aí se enraíza todo o problema, porque, de acordo com a pedagogia da liberdade, preparar para a democracia não pode significar somente converter o analfabeto em eleitor, condicionando-o às alternativas de um esquema de poder já existente. Uma educação deve preparar, ao mesmo tempo, para um juízo crítico das alternativas propostas, e dar a possibilidade de escolher o próprio caminho. (FREIRE, 2005, p.23)
Freire (1987) explica que os educandos não estão fora ou a margem da sociedade, mas que “[...] sempre estiveram dentro de uma estrutura que os transforma em ‘seres para outro’ [...]“. (FREIRE, 1987, p. 61)
Desta forma, a construção do mundo é processo em que educador e educando participam em conjunto, e ao invés de se tornar depósito o educando vai construindo o mundo em que vive à medida que se descobre responsável por sua história.
Não mais terá uma consciência compartimentada, moldada para receber depósitos como se fosse uma presa à mercê do caçador, mas possuirá um pensamento crítico, questionador e capaz de entender que “[...] somente na comunicação tem sentido a vida humana [...]” (FREIRE, 1987, p. 64), na troca de saberes e experiência, não na hierarquização. “[...] que o pensar do educador somente ganha autenticidade na autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela realidade, portanto na intercomunicação [...]“. (FREIRE, 1987, p. 64)
Essa concepção chamada de problematizadora se funda na relação dialógica entre educador e educando, onde ambos aprendem juntos, e o processo de saber é uma busca compartilhada.
Ao contrário da “bancária”, a educação problematizadora, respondendo a essência do ser da consciência, que é suaintencionalidade, nega os comunicados e existência a comunicação. Identifica-se com o próprio da consciência que sempre ser consciência de, não apenas quando se intenciona a objetos, mas também quando se volta sobre si mesma [...] já não pode ser o ato de depositar, ou de narrar, ou de transferir, ou de “transmitir” conhecimentos e valores aos educandos, meros pacientes, à maneira da educação “bancária” [...]. (FREIRE, 1987, p.67-8)
Na concepção problematizadora, o educador já não é apenas o que educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa. Nela o educando é concebido como sujeito do processo educativo, dotado de capacidade para transformar a situação que o aflige. Ao contrário do bancarismo, que pretende domesticar para adaptá-lo melhor a sua situação, facilitando o fortalecimento da sociedade opressora, a educação problematizadora se realiza como prática da liberdade, superando a contradição entre educador – educando.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

COMO FAZER TCC?


Este artigo  encontrado no site Pedagia ao Pé da Letra. orienta sobre o temível TCC de graduação, vejamos:
TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso. Criado em 1983, como disciplina obrigatória no curso de Pedagogia da Universidade de Franca, logo tornou-se institucional e se estendeu a todos os cursos de graduação. Refere-se a uma dissertação científica, do cunho monográfico iniciático, que os alunos concluintes devem elaborar.
Procurou-se, por meio desta exigência, criar espaço para os estudantes iniciarem-se no campo da pesquisa, buscando ampliar os conhecimentos teóricos acumulados ao longo da graduação.

ESTRUTURA DO TCC
Todo trabalho tem que ter o seu início, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e conclusão. A seguir apresentamos esta composição com mais detalhes, podendo ser compostos das seguintes partes:
PRÉ-TEXTUAIS 
Capa – Obrigatório
Folha de rosto – Obrigatório
Folha de aprovação – Obrigatório
Dedicatória – Opcional
Agradecimentos – Opcional
Epígrafe – Opcional
Resumo – Obrigatório
Sumário – Obrigatório
Lista de ilustrações – Opcional
Listas de abreviaturas e siglas – Opcional
Listas de notações – Opcional
TEXTUAIS 
Introdução – Obrigatório
Desenvolvimento – Obrigatório
Conclusão ou Considerações finais – Obrigatório
PÓS-TEXTUAIS 
Referências bibliográficas – Obrigatório
Obras consultadas – Opcional
Apêndices – Opcional
Anexos – Opcional
                                                Glossário – Opcional

Discriminação das partes
Capa
Deve conter o nome do autor ao alto da folha, o título do trabalho ao centro e, na parte inferior o nome da cidade e o ano de apresentação. Tudo deve ser datilografado ou digitado em caixa alta sem sublinhar nem utilizar aspas e centrado na folha.
Folha de rosto
Vem imediatamente após a capa e nela aparece o nome completo do autor; no centro da folha o título do trabalho desenvolvido, sendo que logo abaixo, da metade da folha para a direita, aparece uma explicação rápida mais clara acerca dos objetivos institucionais, seguida da instituição a que se destina a pesquisa. Na parte inferior escreve-se o nome da cidade e o ano. Aqui apenas as iniciais são maiúsculas e não as todas as palavras como na capa.
Folha de aprovação
Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos membros.
Páginas preliminares
Páginas que antecedem ao sumário. Podem ser incluídas as seguintes partes, devendo constar cada uma em página separada.
Dedicatória: essa folha não é obrigatória, mas contém texto, geralmente curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém.
Agradecimentos: essa folha não é obrigatória, e visa agradecer a pessoas que tenham contribuído para o sucesso do trabalho, prestar homenagem a pessoas que não estiveram diretamente relacionadas com sua realização, a entes queridos.
Epígrafe: trata-se de um pensamento de algum outro autor e que de preferência, mas não necessariamente, tenha alguma relação com o tema.

Resumo:“Redigido pelo próprio autor do TCC, o resumo – síntese dos pontos relevantes do texto, em lingaugem clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras.” (França, 1996).
Sumário
É onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e seções com a indicação das páginas onde se iniciam cada uma delas. Não se deve confundir com índice, para designar esta parte. Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário completo do trabalho em cada volume.
Listas
Rol de elementos ilustrativos ou explicativos. Podem ser incluídas as seguintes listas:
Listas de ilustrações: relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma ordem em que são citadas no TCC, com indicação da página onde estão localizadas.
Listas de abreviaturas e siglas: relação alfabéticas das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que correspondem escritas por extenso.
Listas de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos significados.
Texto
Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto do TCC deve obedecer a seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se os capítulos conforme a natureza do assunto.
Referências bibliográficas
É a listagem, em ordem alfabética, numerada seqüencialmente, das publicações utilizadas para elaboração do trabalho, podendo esta ser numerada ou não. Caso deseje indicar uma bibliografia para aprofundamento do assunto, a mesma deverá aparecer em lista separada sob o título: Bibliografia Recomendada.
Anexos ou Apêndices
Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, com informações esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo contém ao alto da página a indicação ANEXO, em letras maiúsculas, seguida do número correspondente em algarismo arábico, devem ser citados no texto entre parênteses.
MEDIDAS DE FORMATAÇÃO DO TCC
As medidas padrões para a formatação de cada lauda do TCC são:
  • Margem superior: 2,5 cm
  • Margem inferior: 2,5 cm
  • Margem direita: 2,5 cm
  • Margem esquerda: 3,0 cm
  • Citações: 1 cm (justificando à direita em itálico com Fonte 10)
  • Entre linhas (espaço): 2,0 cm
  • Fonte: 12
  • Tipo: Times New Roman (Fonte serifada)
  • Formato de papel: A4
  Bom trabalho. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

ANALFABETOS FUNCIONAIS

A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais e só podem ser alcançados quando todos os cidadãos estiverem informados para exercerem seus direitos democráticos e para desempenhar em um papel ativo na sociedade. (manifesto da UNESCO).

Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) , do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que o Brasil tem o grande desafio de combater o chamado analfabetismo funcional, que atinge 25% da população com mais de 15 anos, entre outras agravantes, constitui um problema silencioso e perverso que afeta o dia a dia nas empresas.
Neste universo não estamos incluindo pessoas que nunca foram à escola, mas sim aquelas que sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, porém não conseguem compreender a palavra escrita. Computadores provocam calafrios e manuais de procedimentos são ignorados; mesmo aqueles que ensinam uma nova tarefa ou a operar uma máquina. No entanto, este perfil de profissionais prefere ouvir explicações da boca de colegas.
Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem 70% da população economicamente ativa. O resultado não é surpreendente, uma vez que apenas 20% da população brasileira possui escolaridade mínima obrigatória (ensino fundamental e ensino médio). Para 80% dos brasileiros, o ensino fundamental completo garante somente um nível básico de leitura e de escrita.
No mundo todo há entre 800 e 900 milhões de analfabetos funcionais, ou seja, uma camada de pessoas com menos de quatro anos de escolarização; mas pode-se encontrar também neste meio, pessoas com formação universitária e exercendo funções-chave em empresas e instituições, tanto privadas quanto públicas. Entre suas características, não têm as habilidades de leitura compreensiva, escrita e cálculos para fazer frente às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural.
Muito se tem que fazer para reverter esse quadro, mas algumas iniciativas como a criação de bibliotecas comunitárias pelo país tem tido resultados significativos e atraído um público cada vez maior para o mundo da leitura.
Fonte: Portal UOL Educação

terça-feira, 2 de julho de 2013

PROVA FINAL NA FAEL

ATENÇÃO, COMEÇA HOJE A PROVA FINAL :


 Segue abaixo para o conhecimento de vocês, o Comunicado que foi encaminhado
 aos alunos explicando sobre as PROVAS SUBSTITUTIVAS / EXAME FINAL.

ALUNOS QUE AINDA NÃO REALIZARAM AS PROVAS

Você é aluno FAEL e não conseguiu realizar as provas das disciplinas do período de 

março e abril deste ano? A nossa instituição está disponibilizando uma prova substi-
tutiva para auxiliar o seu bom desempenho acadêmico.

Segue abaixo os passos para realização da prova:

· Acesse a sala de aula;

· Acesse a disciplina em que você atingiu a média e deseja fazer a prova substitutiva;

· Clique na aba avaliações;

· Clique no botão Exame Final e realize a prova (10 questões a serem respondidas em

 duas horas, sem necessidade de presença no polo).

Pedimos atenção para que você realize as provas substitutivas (identificadas no sistema

 como EXAME FINAL) de TODAS as disciplinas em que não alcançou a nota. Portanto, o 
botão EXAME FINAL é o que contém a prova substitutiva.

· O Exame Final deve ser realizado no período de 3 a 10 de julho de 2013.

Para verificar suas notas, basta entrar no sistema acadêmico (aluno online). O acesso

 estará disponível apenas aos estudantes que não realizaram todas as provas e/ou não
 alcançaram média de aprovação.

      segunda-feira, 17 de junho de 2013

      ACADÊMICOS SERVIÇO SOCIAL VISITA O COMLEXO DO ALEM...


      Artigo do blog: academicossni.blogspot.com.br
      ACADÊMICOS SERVIÇO SOCIAL VISITA O COMLEXO DO ALEMÃO


      ... MORRO DO ALEMÃO, QUE?...

      Essa foi a primeira resposta , quando a nossa profª do curso de bacharelado do Serviço Social nos propos a fazer uma incursão ao Complexo do Alemão e fazer nossa 1ª pesquisa de campo. Daí quando a profª Elaine Medeiros, nos colocou o contexto social em que se encontra o complexo atualmente, aí... baixamos a guarda. 



                                Chegando na estação de Bonsucesso

      O estande de atendimento da Visita Guiada ao Teleférico  do  Alemão  está localizado na estação Bonsucesso,  onde é  possível  fazer a integração com o sistema ferroviário

      Acadêmios que se denominam Grupo AcadêmicoSS
      Sonia Lage, Alice Verônica e Eliade Siqueira,da 
      graduação Serviço Social , Anhanguera NI.









      Todo o grupo da Facudade Anhanguera -Nova Iguaçú reunidos pra registrar a chegada Academicos do 1º e 3º periodo do Serviço Social, academicos de Pedagogia e profª Elaine Medeiros.e coordenadores. 
           
      Estação do Teleférico:

      Fomos recebido por jovens moradores da comunidade, Alessandro e Jésica Capacitados por uma parceria entre a ONG Bom Fruto, a SuperVia e a empresa Vamar Turismo & Viagens, os jovens receberam aulas de história do Rio de Janeiro.
                                                                                                                                                                                                                             

                                                   

                                              E COMEÇA A VIAGEM TELEFÉRICA.

        
      Uma vista emocionante de todo Complexo .
      AcadêmicoSS e Pedagogia rindo à toa.
                          

      Feliz  dentro da gôndola com a primeira
       impressão e comunidade ao fundo.
       Neste momento a preocupação com a altura e achuva que começa a cair. 
      AcadêmicoSS  Eliade, dentro da gôndola 
      passando pela estação da Baiana















      Morro da Baiana: Estação motriz de todo o sistema, localizada no bairro de Ramos.
















      Achegada na Estação de Palmeiras, muita chuva.
      Palmeiras:Estação de retorno do teleférico, localizada no bairro de Inhaúma. Oferece uma visão fascinante do Complexo do Alemão.


      O operador se Sistma do Teleférico que tam-bém atuam na recepção dos visitantes nos informa que recebem centenas de visitantes por dia e em alta temporada chegam a milhares/dia e o bastante interessante que nesse sistema opercional, toda mão de obra empregada são dos moradores da própria comunidade. 







      A jovem guia Jéssica nos passando sobre como nasceu o projeto Bom Fruto, e trabalho que faz em conjunto com outros quias contando a  história da comunidade. 
      O Complexo do Alemão, um conjunto de 13 favelas localizado na Zona Norte do Rio onde o moradores viviam sob o domínio dos traficantes. 
      Hoje depois da ocupação das UPPs  nas 5 favelas, tem sua primeira agência de turismo,  a  Bom Fruto Turismo.


      Nilcea Rocha, mais conhecida como Ceinha 
      escreveu um projeto para o governo e criou um curso para monitor-guia. "O curso dá a oportunidade do primeiro emprego aqui no morro e com o apoio dos eguipamentos do estado, criou a agência de turismo uma ONG atuante em todo e para todo Complexo.

       Entrada do espaço da Praça do Conhecimento
                                      ESPACO DA PRAÇA DO CONECIMENTO

         


      Na recepção do Espaço do Conhecimento, encontramos muitos adolescentes lendo ou aguardando o mmomento de interagir com os diversos equipamentoss eletrônicos que ficam à disposição de toda a comunidade, podemos observar que não encontramos crianças pelas ruelas e becos por onde passamos.


      Parte central onde há  multitividades
       A monitora nos mostra e relata os diversos equipamentos, colocados para o uso sem nenhum custo para os moradores da comnidades do Complexo do Alemão: Sala p/ todo tipo de eventos, sala para curso diversos.



      Laboratório
                                          


      Podemos observar também a mudança na arquiteura da comunidade, a implantação do serviço de energia elétrica, ruas limpas, calçadas ou cimentadas, o que facilita os pequenos comércios.








       
      Praça do Conhecimento com apresentação de shows com músicos locais, cinema comunitário, teatro e outros.





      Aqui depois da saga da incursão pelas ruelas do 
      Complexode volta à estação de Bonsucesso 
      Estávamos maravilhados e ao mesmo tempo
      já acabados de tanto caminhar
      .
                                     Os jovens Jésica e Alesandro  se despedindo de nós.

             
      Mas não acaba aqui, ainda tem mais, teremos a segunda parte desta que humildemente chamarei de; A Saga do Complexo do Alemão. Até. 

      Obs: fotografia: Eliade Siqueira, Texto: Sonia Lage

      domingo, 26 de maio de 2013

      WORKSHOP, TÁTICA PEDAGÓGICA.

      O polo da FAEL, em D.Caxias RJ, também realizou o quarto workshop da instituição, como o polo abordado na postagem da pág. do facebook da instituição, descrito abaixo.

      O encontro abordou o tema “árvore genealógica”, com o intuito de oferecer aos acadêmicos a oportunidade de conhecerem a importância de trabalhar com alunos da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, a história familiar, por meio de estudos acerca dos seus antepassados.
      Além disso, Miguel Castriani, professor do curso de pedagogia da FAEL, explica que os objetivos do encontro também foram:
      • Perceber a importância de trabalhar com a família dos alunos para ampliar o conhecimento dos mesmos sobre suas origens;
      • Compreender a necessidade de inserir o tema “família” nas escolas, para aproximar o aluno do professor;
      • Considerar as fortes influências políticas, econômicas, sociais e culturais que mudam a estrutura familiar;
      • Ampliar a ligação do presente com o passado.
      “Na sala de aula, as crianças são convidadas a pensarem e depois realizarem o que aprenderam na teoria. Nesta hora, muitas vezes elas não conseguem fazer o que é solicitado ou acabam concretizando tarefas de forma mecânica”, relata Miguel Castriani.
      Neste sentido, o professor esclarece a importância dos pedagogos ensinarem atividades motivacionais aos alunos, incentivando o aprendizado. É o caso da construção da árvore genealógica, que segue a proposta do estudioso Donald Schön, embasada no conceito da reflexão sob uma determinada ação.
      Castriani conta que o interesse no estudo da árvore genealógica está no aluno pesquisar, em uma série de fontes, sua própria história e comenta que esta investigação deve ser realizada, preferencialmente, na disciplina de história.
      “Temos histórias que dão para ser contadas pela quantidade de anos que temos, e também existem as que podem ser relatadas pelo histórico de nossa família. A árvore genealógica identifica as pessoas que fazem parte disso e as valoriza”, revela o professor.  {Parte da texto retirado do:https://www.facebook.com/FaculdadeFAEL}


      O tema também gerou debate polêmico como abordar o assunto da investigação parental na atualidade, mas ao constatar o que o professor Castriani colocou que os pedagogos precisavam considerar as fortes influências políticas, econômicas e as mudanças sociais e culturais que  vem ocorrendo na estrutura familiar. O acadêmicos entenderam que o tema é passível de se abordado e resultar em instrumento de aproximação de várias gerações.





      Exposição de trabalho das acadêmicas: Sonia Lage e Gisele Penha.